Leitura fácil

 

 

Falar é fácil; ler é que são elas. Bom, o ditado não é bem assim, mas como é uma leitura fácil? Esses são os meus quatro pontos top.

A tela não é poluída.

Sabe aquele sobrinho que fica puxando a sua manga e fica dizendo: ô tia, ô tia sem parar? Então, tela cheia de figuras e fotinhos que se mexem e propaganda que pisca-pisca e quadradinhos que popam na sua frente e só saem com cliques é igualzinho.

O vai e volta (ou o sobe e desce) é mínimo.

Nada como frases bem expostas e argumentos bem encadeados para facilitar a leitura. Se bem que, vai e volta também serve para o mouse. Que tal não precisar movê-lo tanto para ler algo interessante?

Não tem erro de português.

Texto que faz graça da linguagem é bacana de ler; texto que ignora a linguagem não é.

O texto é de bom tamanho.

O que é um texto comprido é um pouco relativo. Para mim, texto comprido é aquele recheado de linguiça, porque texto bem escrito a gente nem nota o tamanho. Comprido ou curto, o bom texto sempre é de bom tamanho. O título deste ponto deveria ser: o texto deveria ser bem escrito, só não é porque, se for bem curtinho, bem curtinho, mal achei a linguiça, pronto, já li.

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Em uma palavra? Agradável. Essa é a leitura fácil.